Abstratos orgânicos nos quais a artista delega a decisão mais importante: suas formas. As imagens que surgem simbolizam esse “não controle” amalgamado com as decisões complentares da artista. Artista que é simultaneamente criador e observador do próprio trabalho. 

Paisagens que buscam ressoar com o observador, evocando lembranças ou sensações que atuam no presente e conectam diferentes instantes no tempo. Busca de um tempo suspenso estendido, um “tempo fora do tempo”.

Estudos sobre a diversidade e mistura das cores nos quais a artista delegou a decisão mais importantes: as cores em si. Infinitas possibilidades de combinações que se libertam das amarras do gosto pessoal.

Objetos que devem ser manuseados, como brincadeiras, um resgate da atitude das crianças que vivem o presente e não conhecem nem passado nem o futuro. Trabalhos que vão se construindo a partir da participação do público, que se torna co-autor. O espaço expositivo se converte no espaço do acolhimento e registro das diversas experiências dos que por lá passaram.